09 janeiro 2014

RESENHA: DIAS DE SANGUE E ESTRELAS

LIVRO: DIAS DE SANGUE E ESTRELAS
AUTORA: LAINI TAYLOR
EDITORA: INTRÍNSECA
ANO: 2013
PÁGINAS: 447

SINOPSE: 
Karou, uma estudante de artes plásticas e aprendiz de um monstro, por fim encontrou as respostas que sempre buscou. Agora ela sabe quem é — e o que é. Mas, com isso, também descobriu algo que, se fosse possível, ela faria de tudo para mudar: tempos atrás Karou se apaixonou pelo inimigo, que a traiu, e por sua culpa o mundo inteiro foi punido.

Na deslumbrante sequência de Feita de fumaça e osso, ela terá que decidir até onde está disposta a ir para vingar seu povo. Dias de sangue e estrelas mostra Karou e Akiva em lados opostos de uma guerra ancestral. Enquanto os quimeras, com a ajuda da garota de cabelo azul, criam um exército de monstros em uma terra distante e desértica, Akiva trava outro tipo de batalha: uma batalha por redenção... por esperança. Mas restará alguma esperança no mundo destruído pelos dois?

RESENHA:

ATENÇÃO, ESTA RESENHA CONTÉM SPOILERS DO PRIMEIRO LIVRO, FEITA DE FUMAÇA E OSSO.

"Era uma vez uma garota que vivia em um castelo de areia, onde fazia monstros e os enviava por uma fenda no céu"

Marrocos. Esse é o lugar onde Karou está. Mais precisamente em um castelo de areia. Depois de descobrir que seu povo foi exterminado pelos anjos, e só restaram alguns quimeras, entre eles Thiago, o Lobo Branco, Karou é obrigada a ocupar a função de Brimstone e ser a nova ressureicionista. Obedecendo as ordens de Thiago, ela cria novos corpos para soldados, arescentando-lhes asas, o que é de grande ajuda para combater os serafins. Em Eretz, os anjos comemoram a vitória sobre o povo quimera, mas inexplicavelmente alguns anjos começam a morrer, e o sangue deles serve como tinta para mensagens ameaçadoras contra os serafins. A partir daí, o livro descreve batalhas de anjos e quimeras. Akiva tenta salvar alguns grupos de quimeras, e seus irmãos começam a pensar como ele, ajudando-o. Além dos ataques dos Quimeras e Serafins, o imperador Joram declara guerra a outra tribo de Serafins, os Stelians. Akiva é descendente deles, pois sua mãe era uma Stelian. De uma maneira peculiar, os Stelians recusam a guerra e isso deixa Joram furioso. Como se não bastasse tudo isso, Zuzana e Mik resolvem ir atrás de Karou depois de uma mensagem que ela envia para eles. Karou está cansada, pois na maioria das vezes ela é quem tem que pagar o dízimo de dor para ressucitar os quimeras. Com a chegada de seus amigos, ela fica mais feliz, além de agora ter a ajuda de Zuzana. Mas eles não podem continuar ali, pois Karou sabe que Thiago tentará matar os dois.
No segundo volume da saga que teve início em Feita de Fumaça e Osso, Laini mostra que além dos conflitos com o inimigo, o próprio povo tem suas desavenças, e que todas as ações tem consequências, que podem ser graves. O sonho de Karou e Akiva, ainda que eles não tenham mais contato, se mantém vivo, crescendo cada vez mais. Resta saber se é um sonho que se tornará realidade.

"— Senhor — implorou, esquecendo-se da repreensão de Liraz — quando isso tudo vai acabar?
Nunca, pensou Akiva (...) Imaginou dois futuros para Eretz: um como Joram queria, e  outro, como poderia ser. Um tipo diferente de vida"


Antes de ler o livro, eu li várias resenhas sobre ele, e quase todas eram resenhas negativas. Entretanto, eu achei o segundo volume muito melhor que o primeiro. Dias de Sangue e Estrelas deixa de ser aquela história fantástica para adolescentes e se torna uma história mais séria, sobre guerra e esperança, nos passando a mensagem de que a esperança pode mudar a realidade. O livro conta tudo o que aconteceu com os quimeras e como eles foram destruídos, e todas as rivalidades existentes na trama. Quase não tem romance comparado ao primeiro livro. Encontrei um ponto negativo na narrativa: Zuzana e Mik resolvem procurar por Karou, de uma hora pra outra. É meio estranho pois como dois adolescentes do nada resolvem viajar para o Marrocos? E os pais deles? Mas isso não impede da história ser boa. O final de DDSEE é bem mais chocante que o final de FDFEO, e podemos esperar que o terceiro livro alcance um novo patamar. Sobre a edição, segue o mesmo padrão de "Feita", com efeito metalizado na capa, diagramação normal e sem erros de digitação. Embora ele tenha umas 80 páginas a mais que o primeiro, vale a pena ser lido. Mal posso esperar pelo terceiro!

NOTA:

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